quinta-feira, 31 de maio de 2012

Quando uma pessoa pensa "naaa...já estou aqui há quase 1 ano, já vi o que havia para ver, já me habituei às idiossincrasias dos dinamarqueses, neste país já nada me espanta", aparece uma pessoa a passear um coelho como quem passeia um cão.

sábado, 26 de maio de 2012

O primeiro "adeus"

Não acontece sempre. Na realidade é raro acontecer, mas quando acontece é espectacular.
É aquele momento em que se conhece uma pessoa e se gosta imediatamente dela. E são todos os momentos subsequentes que comprovam o sentimento inicial.
Não estou a falar de lamechisses românticas, podia ser um rapaz ou uma rapariga, o que importa é que há um clique. "You're the female version of me." e isto podia ser banal mas não é. Eu sei que não é, por todas as conversas, pelas confidências finais, pelos actos e consequências, pela naturalidade com que ficámos amigos.
Fiquei chocada quando soube que achavam que havia aqui mais qualquer coisa, mas pensando bem não é assim tão absurdo: durante 3 meses fomos unha com carne aqui. Não houve mais ninguém aqui, repito: ninguém, com quem eu me sentisse tão próxima, tão feliz, tão naturalmente eu. 
Estas coisas não acontecem. Geralmente é preciso tempo, um pouco de vida, para criar algo, e aqui não se passou nada disso. A confiança foi instantânea, o entendimento sempre fluiu. 

E agora acabou. E ele foi, saiu por aquela porta, e eu corri para o meu quarto a segurar as lágrimas.

Ele salvou-me. Eu não era eu, e ele, sem querer, fez-me voltar àquilo que sou.
"I have never seen you like this, not even when we were together... Everytime he was coming to the room your eyes shined. You were never that happy as since he came." 

Sem sentimentos românticos envolvidos....bom, eu preciso dele. Preciso de estar feliz aqui.

quarta-feira, 9 de maio de 2012